Poseidon
Muito abaixo das marés turbulentas do oceano, habita um Deus cuja ira está estagnada. Como deve ser viver sempre na sombra do seu irmão? Ser negado repetidamente de tudo aquilo o que você deseja, apesar de você comandar o poder dos mares raivosos? É por isso que Poseidon permanece emburrado em seu trono no fundo do mar.
Quando criança, Poseidon e seu irmão, Hades, foram engolidos pelo pai, Cronos. Incapazes de escapar, coube ao poderoso Zeus libertá-los e assassinar seu patriarca. Juntos, eles derrotaram o restante dos Titãs e começaram uma nova era de domínio para os Deuses do Olimpo, mas sua liberdade, sua própria vida... eram coisas que Zeus jamais deixaria qualquer um dos irmãos esquecer que eram devidas a ele. Mesmo enquanto os céus, o submundo e o os mares estavam sendo divididos entre eles, Zeus se posicionou como o rei de tudo e, o que mais Poseidon poderia fazer além de agradecer por ter sido poupado do destino na barriga de seu pai? Então, ele se recolheu em seu novo reino e começou a busca para conseguir adoradores.
Pode ser que Poseidon jamais tenha desejado a grandiosidade como Zeus. Tivera seu pai jamais o devorado, ele nunca teria se tornado o Deus dos Oceanos. Tivera seu irmão jamais se coroado como Rei dos Deuses, Poseidon talvez pudesse ter vivido contentemente, mas essa chance se foi. Agora, com as próprias marés a seu comando, um exército de criaturas marinhas o seguindo e o formidável Kraken ao seu dispor, o carrancudo Deus das profundezas busca saciar sua ira sedenta e mergulhar o mundo inteiro sob seus mares bravios.
Poseidon é o deus grego da destruição, terremotos, furacões, cavalos, oceanos, mares, tempestades e outros corpos d'água. Ele é filho dos Titãs, Cronos e Reia, bem como um dos Três Grandes Deuses Olimpianos. Ele também é conhecido como Netuno. Poseidon é adorado também pelo povo Marina e pelos Centauros.

Casamento com Anfitrite
Parentesco com Deméter
Alguns anos após o nascimento de Perséfone, Deméter decidiu dar um passeio na praia e foi notada por seu irmão Poseidon. O deus dos mares apareceu diante dela, vestindo magníficas vestes verdes e uma coroa de conchas brilhantes. Deméter ficou assustada, transformou-se em uma égua branca e tentou se esconder entre uma manada próxima de cavalos selvagens. Poseidon, no entanto, sendo "O Pai dos Cavalos", rapidamente se transformou em um poderoso garanhão branco e galopou atrás dela. Ele rapidamente alcançou o rebanho e fez os cavalos se separarem diante dele e cercarem Deméter, após isso ele a seduziu com sucesso. Pouco tempo depois, Deméter deu à luz gêmeos: Despoina (uma deusa) e Areion (um garanhão imortal). Despoina mais tarde se tornaria uma deusa menor da fertilidade, e costumava cuidar dos templos de Deméter como alta sacerdotisa. Seu irmão gêmeo Areion, no entanto, era muito mais proeminente e costumava vir em auxílio de heróis.
Rivalidade com Atena
Atena transformou uma mortal, que Poseidon estava tentando seduzir, em um Corvo em resposta à sua oração por ajuda. Como resultado, um Poseidon furioso ansiava por vingança. Por isso, ele acabou por estuprar Medusa, que era uma sacerdotisa de Atena no templo da Deusa. Furiosa com Poseidon e Medusa, Atena transformou Medusa e suas duas irmãs nas três temíveis Górgonas. Além disso, ela amaldiçoou Medusa, para que sempre que alguém olhasse em seus olhos, eles fossem transformados em pedra, forçando as 3 górgonas a fugir. Poseidon incentivou Hefesto a tentar seduzir Atena. Apesar de sua animosidade mútua a longo prazo, houve momentos em que Atena e Poseidon trabalharam juntos.
Julgamento Por Assassinato no Olimpo
Depois que um filho de Poseidon tentou estuprar a uma filha de Ares, ela convocou o pai em busca de ajuda. O deus da guerra enfurecido chegou rapidamente e matou brutalmente o filho de seu tio. Um Poseidon indignado exigiu que Ares fosse julgado pelo assassinato de seu filho, com o qual Zeus concordou. O primeiro julgamento de assassinato olimpiano ocorreu. Zeus, como o deus da honra e da justiça, era o chefe de justiça, enquanto os outros dez olimpianos serviam como membros do júri. No final, Zeus justamente absolveu Ares, já que este estava defendendo a honra de sua filha.