Álfheim

Álfheim significa literalmente o lar dos Elfos no antigo nórdico. Após perderem o seu reino e serem libertos, os elfos criaram o pequeno reino Lenorienn. Eles chamaram a capital da cidade de Álfheim e recomeçaram suas vidas, levou muitos até que o reino de Lenorienn tivesse estabilidade porém logo virou um local agradável e pacifico de se viver.

A traição da princesa

Antigamente Sarnath era o lar dos elfos e outras espécies. Por ser um continente grande e diverso por muitos anos os demônios tentaram uma aliança com os elfos, porém por serem criaturas honradas os elfos não toleravam a presença dos demônios em seu reino e os expulsavam sempre que os viam. Isso se seguiu até que um dia o tenente infernal Nen foi designado por Samael para tomar posse do reino elfíco, Nen por sua vez foi inteligente.

Nen invadiu os sonhos da princesa elfíca Ilythyrra e dia após dia a corrompeu lentamente, até que um dia a princesa sumiu. O rei elfo Edyrm ordenou que seus homens a procurassem ao redor de Sarnath e pelos outros reinos, mas Ilythyrra não foi encontrada. O rei então pediu ajuda aos anjos, que por sua vez lançaram um feitiço arcano em toda a muralha ao redor de Sarnath.

Cinco meses depois Ilythyrra foi encontrada, ela estava fora dos muros de Sarnath e implorava para que Edyrm a deixasse entrar. Quando os elfos viram que Ilythyrra não parecia bem, negaram sua entrada até Edyrm chegar aos portões. Crente de que havia achado sua filha sã e salva, Edyrm ordenou que abrissem os portões de Sarnath.

O portão foi aberto e Ilythyrra entrou em Sarnath, alegre pela volta da filha o rei elfo organizou um baile a noite. Quando Ilythyrra adentrou o salão do baile, ela cortou seus próprios pulsos e espalhou seu sangue pelo chão. Com aquele mesmo sangue a princesa elfa invocou Nen, quando o demônio então surgiu e possuiu Ilythyrra na frente de todos os elfos que estavam ali presentes. Aquele ato corrompeu a barreira arcana e condenou os elfos ao sofrimento e escravidão. Muitos elfos foram vendidos como escravos e outros deles levados ao inferno para "entreter" os demônios em shows de carnificina e desmembramento.

Os deuses não puderam ignorar o sofrimento do povo elfíco, porém somente agiram depois de 100 anos. Ocorreu uma imensa guerra em Sarnath, muitas vidas elfas foram perdidas nessa luta e os deuses então forçaram aos demônios a os libertarem. Desde então Hades monitora o Inferno para que se um dia, os demônios planejarem mais uma vez escravizar alguma raça os deuses possam os impedir.

O paraíso élfico Lenorienn

Quando por fim os elfos foram libertos, abandonaram seu continente através de uma ponte criada por Uriel. O alado havia se comprometido a ajudar os elfos e a os proteger dos demônios e criaturas das trevas. Algumas elfas, durante o período de escravidão acabaram ficando gravidas. Quando seus filhos nasceram, muitos já estavam mortos e os que sobreviveram se tornaram uma mistura de elfos com outras especies. Muitos deles acabaram sendo mortos ou discriminados, suas mães excluídas da sociedade mesmo não possuindo culpa alguma.

Os elfos logo se recuperaram de suas perdas, mesmo ainda sofrendo em silencio pela perda de seu reino original. Lenorienn porém, mesmo sendo pequena, era bem protegida e os elfos haviam se tornado mais unidos.

Muitos elfos consideraram o ato da princesa Ilythyrra uma traição imperdoável outros acreditaram que ela havia sofrido uma grande lavagem cerebral durante seu desaparecimento, devido a isso a cidade Álfheim ficou dividida em opiniões diferentes.

Álfheim acabou se tornando uma poderosa capital e com a ajuda de Uriel as ruas eram seguras, os elfos vivem em paz. Porém eles nunca esqueceram do sofrimento que seu povo enfrentou, isso os tornou um pouco hostis com visitantes. 

Na praça de Álfheim existe uma bela estatua de Uriel, uma maneira que os elfos criaram para homenagear seu protetor. Existe também o Festival da Liberdade, comemorado todo o ano pelos elfos.

O Rei Edyrm, triste pela perda e traição da filha, criou um templo dedicado a Ilythyrra. Lá ele ia todos os dias e falava com a estatua de sua amada filha, daquela maneira Ilythyrra permaneceria para sempre incorruptível sob os olhos de seu pai. O templo ficou perdido em meio a floresta que rodeia Álfheim e Edyrm não revelou sua localização antes de sua morte.